Aumento de migrantes do Norte de África para Itália – Meloni apela à UE para fornecer assistência urgente


16 de setembro de 2023, 16h16

Meloni apela à UE para ajudar a conter o fluxo de migrantes para Itália

©Getty Images

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, apelou à ajuda urgente da UE para conter o fluxo de migrantes para o país, enquanto o seu governo se prepara para anunciar novas medidas já na segunda-feira, 18 de setembro. Isto é relatado por Bloomberg.

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Meloni convidou o chefe do Euroencarregou Ursula von der Leyen de visitar Lampedusa para testemunhar a catástrofe humanitária que se desenrola na pequena ilha entre a Tunísia e a Sicília, onde milhares de migrantes continuam a chegar.

A primeira-ministra apelou ainda ao chefe do Conselho Europeu, Charles Michel, para incluir este tema na agenda do Conselho da UE de outubro, o que anunciou nas redes sociais. Além disso, Meloni apelou à missão da UE para parar o fluxo ilegal de migrantes com destino à Europa.

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“O governo italiano pretende tomar medidas de emergência para lidar com o número de chegadas às nossas costas”, disse Meloni, acrescentando que o plano será discutido numa reunião de gabinete na segunda-feira.

O plano, em particular, inclui o alargamento do período de detenção de migrantes ilegais e a construção de novas estruturas de acolhimento para os acomodar.

A Itália quer conter os fluxos migratórios do Norte de África, reforçando a cooperação entre as autoridades para limitar as partidas. Em Julho, Meloni organizou uma conferência internacional sobre desenvolvimento e migração em Roma, depois de a Tunísia e a UE terem assinado um acordo no início desse mês destinado a promover a cooperação em matéria de política de migração.

O presidente da Câmara de Lampedusa afirmou na quinta-feira, 14 de setembro, que sete mil pessoas entraram no país só nas 48 horas anteriores, acrescentando que o “ponto sem retorno” já foi alcançado.

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Foi relatado anteriormente que Meloni se apresentou para a criação de uma aliança para combater a migração ilegal. A Itália já concluiu um acordo com a Tunísia, de onde vêm muitos migrantes, e quer fazer deste documento um modelo para outros países.

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