“Nosso apoio à Ucrânia devastou os estoques de armas e munições da OTAN”, disse ele.
Segundo ele, esse apoio é certamente o passo certo e a Ucrânia precisa dele. Mas os países da OTAN também precisam reabastecer seus próprios estoques, tanto para garantir sua própria segurança quanto para fornecer a Kyiv nova ajuda.
Portanto, segundo Stoltenberg, em breve poderão ser tomadas decisões para aumentar os gastos orçamentários dos países da Aliança em defesa.
Em 2014, os aliados da OTAN estabeleceram uma meta de que, dentro de dez anos, os gastos com defesa deveriam ser de 2% do PIB dos países da Aliança. Segundo Stoltenberg, essa meta agora precisa ser repensada.
Ele também enfatizou que os países da OTAN não devem apenas apoiar Kyiv com suprimentos de armas, mas também garantir que essas armas funcionem adequadamente. Segundo ele, isso implica, em particular, o fornecimento de um número suficiente de peças de reposição, a criação de uma base de reparos, bem como o treinamento de militares ucranianos.
Além disso, Stoltenberg mais uma vez apontou para a ameaça contínua da Federação Russa.
“Não há nada que indique que o presidente russo, Vladimir Putin, tenha abandonado seu objetivo de dominar a Ucrânia”, enfatizou o secretário-geral da OTAN.
Segundo ele, ao contrário, o chefe do Kremlin quer fazer uma nova mobilização, e também está negociando ativamente com os regimes autoritários do Irã e da Coreia do Norte sobre o fornecimento de armas. Segundo Stoltenberg, Putin está pronto para sacrificar dezenas de milhares de soldados russos na guerra contra a Ucrânia.
Anteriormente, o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, pediu aos aliados que fornecessem mais armas para a Ucrânia. Na sua opinião, o apoio militar a Kyiv é o caminho mais rápido para a paz.