FTC pressiona para proibir Meta de lucrar com dados de crianças

Na quarta-feira, a Federal Trade Commission propôs mudanças radicais na forma como a Meta opera, acusando a empresa de violar um conjunto de proteções à privacidade infantil.

Em um comunicado à imprensa, a agência alegou que a Meta violou uma ordem de privacidade de 2020 que havia alcançado com a agência. A proposta cita casos em que a empresa enganou os pais sobre a extensão de suas habilidades para controlar com quem seus filhos se comunicam em serviços como o Messenger Kids e deturpa o acesso que a empresa concede aos desenvolvedores de aplicativos terceirizados aos dados privados do usuário.

“O Facebook violou repetidamente suas promessas de privacidade”, disse Samuel Levine, diretor do departamento de proteção ao consumidor da FTC. “A imprudência da empresa colocou os usuários jovens em risco e o Facebook precisa responder por suas falhas.”

As mudanças propostas pela FTC proibiriam Meta, Facebook e o restante das propriedades da empresa de monetizar os dados de crianças menores de 18 anos. Também impediria a empresa de lançar novos produtos ou serviços sem o sinal verde de um avaliador de privacidade independente e exigiria o consentimento explícito do usuário para qualquer novo uso da tecnologia de reconhecimento facial.

Essas novas regras se aplicariam ao Facebook e outras plataformas da Meta, incluindo Instagram, Oculus e WhatsApp. Também cobriria quaisquer novas empresas com as quais a Meta pudesse se fundir no futuro.

Meta não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

A proposta da FTC é apenas o primeiro passo em um processo para aumentar as práticas de privacidade e segurança da Meta.

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