11 de setembro de 2023, 19h05

© ALEXANDER ZEMLIANICHENKO/POOL/AFP via Getty Images
A Casa Branca apelou à Coreia do Norte para “não fornecer ou vender armas à Rússia”, depois de Pyongyang e Moscovo terem dito que o líder norte-coreano, Kim Jong Un, viajaria para a Rússia a convite do presidente Vladimir Putin.
“Como alertamos publicamente, espera-se que durante a viagem de Kim Jong-un à Rússia, as negociações sobre armas entre a Rússia e a RPDC continuem. Apelamos à RPDC para que cumpra os compromissos públicos que Pyongyang assumiu de não fornecer ou vender armas à Rússia”, disse a presidente do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, Adrienne Watson, em resposta ao anúncio da visita, noticia a CNN.

Os Estados Unidos alertaram na semana passada que Kim poderia viajar à Rússia para discutir um potencial acordo de armas para o país que luta na guerra na Ucrânia, e a Casa Branca disse que as negociações sobre armas entre os dois países estavam “avançando ativamente”. Isto tem como pano de fundo o facto de mais de um ano e meio de guerra na Ucrânia ter levado ao esgotamento do exército russo, que necessita de fornecimento de armas.
Washington também está preocupado que uma reunião entre Putin e Kim possa levar Pyongyang a receber armas russas, cujo acesso tem sido limitado por sanções há duas décadas – especialmente o seu programa de mísseis balísticos com capacidade nuclear.

Recordemos que a lista de desejos de Putin incluirá presumivelmente projéteis de artilharia de 122 mm e 152 mm, bem como mísseis de 122 mm. As munições da Coreia do Norte poderiam ajudar a ganhar tempo à Rússia, dando à indústria nacional uma oportunidade de acompanhar a procura militar.
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