West Ham se recusa a desistir de nomear ex-técnico do Real Madrid para substituir David Moyes

O WEST HAM não desiste de persuadir Julen Lopetegui a assumir o comando do Estádio de Londres caso David Moyes saia.

O ex-técnico do Wolves e do Real Madrid, de 57 anos, informou aos Hammers no fim de semana que sua preferência era assumir o comando do AC Milan na próxima temporada, após receber uma oferta dos gigantes italianos.

O ex-técnico do Real Madrid Julen Lopetegui é o principal candidato a cargo de técnico do West Ham

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O ex-técnico do Real Madrid Julen Lopetegui é o principal candidato a cargo de técnico do West HamCrédito: PA
O contrato do técnico do West Ham, David Moyes, termina no verão

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O contrato do técnico do West Ham, David Moyes, termina no verãoCrédito: Getty

No entanto, os adeptos do Milan reagiram mal à perspectiva do espanhol assumir o comando do San Siro e outras opções – incluindo o treinador do Lille, Paulo Fonseca – estão a ser exploradas pelo clube.

O West Ham já se encontrou várias vezes com Lopetegui e ele continua sendo o candidato preferido caso, como esperado, Moyes saia quando seu contrato terminar, no final da temporada.

Após avaliar proativamente os candidatos, o West Ham agora fica jogando um jogo de espera sobre Lopetegui enquanto todo o resto está no ar.

Nenhuma decisão final foi tomada sobre o futuro do escocês pelo conselho do Hammers, com o presidente David Sullivan esperando até depois do último jogo da Premier League contra o Manchester City para conversar com o ex-técnico do Manchester United e do Everton.

O West Ham também manteve conversações cara a cara com o técnico do Sporting de Lisboa, Ruben Amorim, embora o jogador de 39 anos tenha dado uma conferência de imprensa no fim de semana para pedir desculpas ao clube e aos adeptos.

Tanto Fonseca quanto o ex-técnico da Alemanha, Hansi Flick, foram propostos ao clube, mas nenhuma das sugestões foi recebida com entusiasmo.

Isso deixa Sullivan, Moyes e o resto do clube em uma situação quase idêntica à do final de sua primeira passagem, há seis anos.

Moyes salvou o clube do rebaixamento, começou a planejar o futuro, mas foi informado após o último jogo contra o Everton que Manuel Pellegrini assumiria.

Os torcedores e o clube queriam mais, queriam poeira estelar, mas Pellegrini não cumpriu e Moyes voltou, registrando dois resultados entre os sete primeiros, uma semifinal da Liga Europa e o primeiro troféu do clube em 43 anos.

A diferença desta vez é que, depois de todo esse sucesso, as coisas parecem cansadas.

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A torcida está dividida quanto ao estilo de Moyes, o técnico está preocupado com a estrutura do clube acima dele e disse que se ele ficasse “as coisas precisariam estar certas entre mim e o clube”.

As esperanças do West Ham de progredir na Liga Europa e se classificar pelo quarto ano consecutivo na Europa ruíram nas últimas semanas.

Dado que nenhuma decisão foi tomada sobre o futuro de Moyes, há uma chance de que um final de campanha forte possa salvá-lo.

Mas as vitórias no final da temporada sobre o Chelsea e o City não devem ditar se ele é o homem certo ou não.

Tudo isto significa que o clube está a entrar num verão crucial – durante o qual a equipa precisa de muito trabalho e o diretor técnico Tim Steidten está a planear cerca de oito novas contratações – sem saber qual o rumo que irão tomar.

A falta de clareza não é justa para o técnico mais bem-sucedido do clube em décadas, nem é saudável para aqueles que ficarão para trás caso Moyes saia.

O objectivo do West Ham ao fazer a mudança é progredir como clube – se a procura de treinador continuar assim, isso só prejudicará essa ambição.

O técnico do Stuttgart, Sebastian Hoeness, que recentemente renovou contrato com o clube alemão, não é candidato.

Fonte TheSun