Mãe brasileira que levou tio morto ao banco para assinar um empréstimo quebra o silêncio em entrevista chocante após ser libertada da prisão

A mãe brasileira que levou seu tio morto para um banco em uma tentativa de contrair um empréstimo em seu nome finalmente quebrou seu silêncio.

Erika de Souza Vieira Nunes, 42 anos, desatou a chorar e insistiu que “não é um monstro” na sua primeira entrevista desde que saiu da prisão.

A mãe começou a chorar e insistiu que não é um ‘monstro’

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A mãe começou a chorar e insistiu que não é um ‘monstro’Crédito: Twitter/Globo Fantástico
Imagens de terror feitas dentro do banco mostram Erika Nunes tentando fazer seu tio assinar papéis de empréstimo

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Imagens de terror feitas dentro do banco mostram Erika Nunes tentando fazer seu tio assinar papéis de empréstimoCrédito: X
A mulher continuou usando a mão para manter o pescoço do tio morto em pé

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A mulher continuou usando a mão para manter o pescoço do tio morto em pé

Imagens de terror mostraram Nunes segurando a cabeça de Paulo Braga com a mão enquanto colocava uma caneta entre os dedos e o pedia que assinasse os papéis do empréstimo no balcão.

Ela também parece estar fingindo falar com ele como parte de uma farsa doentia para garantir um empréstimo.

Funcionários do banco do bairro carioca de Bangu alertaram a polícia e os paramédicos que confirmaram a morte do homem de 68 anos.

Nunes passou 16 dias em prisão preventiva antes de ser libertado na semana passada enquanto se aguarda uma investigação em curso.

Ela enfrenta acusações de difamação de um cadáver e tentativa de roubo por meio de fraude.

A polícia também anunciou que lançou uma investigação separada de homicídio culposo.

No domingo, a mãe soluçou incontrolavelmente ao dar sua primeira entrevista desde que saiu da prisão.

Ela disse: “Os dias longe da minha família foram horríveis, muito difíceis.

“Eu não sabia que meu tio estava morto. É um absurdo o que as pessoas estão dizendo.

“Não sou aquela pessoa de quem as pessoas estão falando, não sou aquele monstro.”

Nunes fotografada com um de seus filhos durante entrevista à mídia brasileira

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Nunes fotografada com um de seus filhos durante entrevista à mídia brasileiraCrédito: Twitter

Nunes afirmou que só descobriu o falecimento de Paulo quando um funcionário da ambulância confirmou sua morte – apesar do homem não conseguir manter a cabeça erguida ou ter aparência de cadáver.

O estado de saúde do OAP no mês passado levou os funcionários do banco a dizerem a Erika que ele parecia “muito pálido” e que não achavam que o que estava a acontecer era legal.

Mas ela disse que ele era independente, andava e “tinha uma boa mente”.

Nunes insistiu que nunca foi cuidadora de Paulo.

Ela disse ao programa de TV brasileiro Fantástico que tinha lembranças nebulosas da tarde de 16 de abril, quando levou o tio ao banco para assinar o empréstimo de £ 2.650.

Erika disse: “Não sei se foi efeito dos comprimidos que tomei naquele dia e tomo de vez em quando.

“Enquanto estou em tratamento, tomei um comprimido para dormir chamado Zolpidem e tomei mais do que deveria.”

Ela alegou que seu tio havia concordado que se sentiria melhor se ela mantivesse a cabeça erguida antes de irem juntos ao banco.

Erika acrescentou que foi ideia dele ir para lá, apesar de ter acabado de receber alta do hospital após tratamento de pneumonia.

A brasileira também alegou que seu tio queria o empréstimo para financiar as reformas da casa que dividiam.

Ela disse ao Fantástico que o tio “nunca teve rendimentos” e que a família “sempre o ajudou”.

Erika foi acusada pelos promotores de difamar “consciente e voluntariamente” o cadáver de seu parente e mostrar-lhe “total desrespeito”.

O Ministério Público diz que ela “fingiu tentar acordar o idoso, sabendo que ele já estava morto, ao tentar colocar-lhe uma caneta na mão e trazer essa mesma mão para a mesa para o ajudar a assinar” o empréstimo bancário.

Ela foi recebida por parentes nos portões do presídio de onde saiu na última quinta-feira.

Um juiz libertou Nunes sob fiança, dizendo que ela não representaria nenhum risco à ordem pública se fosse libertada.

A juíza também vinculou a decisão ao seu estado de saúde mental “debilitado” e à necessidade de cuidar da filha com necessidades especiais.

Nenhuma data ainda foi definida para seu possível julgamento.

Nunes empurrou seu tio morto na cadeira em direção ao banco no Rio de Janeiro

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Nunes empurrou seu tio morto na cadeira em direção ao banco no Rio de JaneiroCrédito: Jam Press Vid
Nunes foi vista pagando o taxista enquanto seu tio morto estava deitado na cadeira de rodas

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Nunes foi vista pagando o taxista enquanto seu tio morto estava deitado na cadeira de rodasCrédito: Jam Press Vid
A polícia logo prendeu a mulher pela terrível provação

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A polícia logo prendeu a mulher pela terrível provaçãoCrédito: Jam Press

Fonte TheSun

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